REFLEXÕES


Os Pés de Cervo

“Ele fez os meus pés serem tão rápidos e firmes como os pés dos cervos dos montes”
(Salmo 18.33)

O que é a moda, o que são as tendências que, tão certas do destino, conduzem a humanidade, ditando de maneira déspota uma direção única e irrevogável?
É como uma carruagem que carrega em sua carroça cada ser humano existente na face da terra! Jovens, velhos e crianças, todos tomam parte em seu passeio inebriante. Todos deleitam-se com a suave marcha dos cavalos e com o esplendor da paisagem ao seu redor!
Mas o galope vai ficando mais intenso e a refrescante brisa do bosque torna-se um vento cortante. Alguns riem e se divertem com o chapéu que quase voou, ou com os cabelos esvoaçando ao vento. Todos estão entretidos; tudo ainda parece um belo, seguro e despretensioso passeio de carroça.
O ritmo da corrida vai aumentando pouco a pouco, a paisagem começa a passar rápido demais e, em clima de aventura, alguns levantam as mãos e gritam de satisfação. Mas, de repente, um sacolejar brusco da carroça alerta um dos passageiros do grupo de que aquele passeio já não está tão agradável assim. Os vários trancos consecutivos transformam o seu rosto de alegria em rosto de dúvida; alguma coisa estava errada! Nesse momento, essa pessoa do grupo resolve checar e se inclina para olhar o cocheiro. A surpresa, então, é apavorante: A carroça está vazia! Não há ninguém conduzindo os cavalos! Estão todos correndo sem direção e, o pior, sem proteção!
Aquele que constatou tal fato tenta avisar o restante dos passageiros, mas ninguém lhe dá bolas! Todos estão entretidos, achando que tudo faz parte do passeio. Não percebem que estão confiando suas vidas a cavalos desgovernados.
O homem anseia por descer imediatamente, mas a velocidade é grande e não permite tal façanha. Ao se constatar a terrível e cruel realidade, o homem começa a chorar. Talvez o único rosto de choro cercado por rostos resplandecentes de alegria. Aquele gostoso passeio de carroça pelo parque tornara-se um pesadelo.
Mas, o pior ainda estava por vir.  Consciente de sua situação e preocupado com a proteção de todos, o homem ainda se empenha em observar para onde os cavalos estão indo. Munida de binóculos, o homem consegue enxergar que os cavalos caminham apressados e desgovernados para um precipício. A menos que se possa pará-los, todos estão condenados a morte!
Na expectativa de que alguém lhe dê ouvidos, o homem alerta para o perigo iminente, mas é tudo em vão! As pessoas continuam presas a ilusão de que tudo não passa de um simples passeio. Frustrado, o homem desiste, pois não há mais nada a fazer. Deixe todos aproveitarem a alegria que ainda lhes resta! Para quê incomodar-lhes se a destruição é iminente e irreversível? Cabe a ele o sofrimento solitário. Senta-se novamente na carroça e ensopa seu rosto de lágrimas enquanto espera o fim de tudo, cercado por sorrisos de uma alegria insensata.
Mas então, quando ele menos esperava, surge um herói! Alguém com os pés muito, mas muito velozes! Tão velozes, que fazem desse herói um ser capaz de correr mais do que a carroça.
Trata-se de um grande esforço, mas o herói consegue tomar a dianteira, subir na carroça e frear os animais antes que todos despenquem no abismo. Por fim, conduz os cavalos a passos ensinados e controlados de volta ao parque.
Todos terminaram o passeio, felizes e em segurança. Totalmente ignorantes quanto ao perigo que sofriam. Mas um homem estava radiante de felicidade, pois sabia que aquele final não era o programado. E que graças a as habilidades e o altruísmo de um herói, todas aquelas pessoas foram salvas.
Esse é o poder da mídia em nossos dias. As novelas, os desenhos, os seriados, as músicas... todos parecem uma agradável diversão, um lazer inestimável. Muitos não percebem, no entanto, que a carroça está em disparada rumo a um abismo.
Enquanto todos se divertem e anseiam com o primeiro beijo homossexual em novelas; são contagiados pelo som e letras de canções atrativamente irreverentes; enquanto muitos acham graça dos apelos sexuais crescentes nos comerciais; enquanto incentivam seus filhos a assistirem programas cada vez mais violentos; enquanto deixam os valores morais serem questionados e ridicularizados; Alguns lamentam em silêncio, pois sabem no que tudo isso vai dar, mas seus avisos e advertências não são ouvidos!
Precisamos de um herói! Precisamos de alguém atento ao perigo, de alguém altruísta e que possua os pés velozes e firmes. Precisamos de alguém que consiga correr mais do que a carroça da moda e das tendências de nosso século, alguém que se esforce para tomar a dianteira de tudo isso e salvar a humanidade desavisada!
Precisamos de você, obreiro do ministério infantil! Precisamos que você corra o máximo que puder, que consiga tomar a dianteira daquilo que todos julgam agradável! Precisamos que você esteja na vanguarda das novidades! Precisamos que você supere em criatividade a mídia, precisamos que você se empenhe a falar a linguagem das crianças, em ter a ótica do mundo infanto-juvenil, para que as crianças sintam-se atraídas por você, mais do que pelos desenhos e grupos musicais que despontam por aí. Que o poder e a velocidade da mídia sejam menores do que o seu!
Só assim, você poderá tomar as redes da carroça e conduzir toda a humanidade a um destino de paz e segurança.
Onde estão aqueles que podem salvar a humanidade do destino cruel que as espera? Onde estão os pés de cervo? Onde estão aqueles capazes de correr e tomar as rédeas da carroça? Estão nos salões de culto infantil das igrejas!
Acordem obreiros do ministério infantil! É hora de correr! Deus lhes deu pés rápidos e firmes como os dos cervos dos montes!

RAP DO ENSINO
(GUGA)

Não dá, não dá!
Não dá para perder para a televisão!
Não dá, não dá!
Não dá para perder para a televisão!

Se liga aí, meu irmão
Os tempos mudaram
Não dá pra ficar parado no tempo, não
Vivemos na era da informação

Nosso ensino tem que ser criativo
E relevante nessa geração
Pra não perdermos para a televisão
Pra não perdermos para a televisão
      
Não dá, não dá!
Não dá para perder para a televisão!
Não dá, não dá!
Não dá para perder para a televisão!




O que é a Igreja?

“Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor” 
(Sl 122.1) 


O que é a igreja? Um clube, uma família, uma organização de fanáticos... Você encontrará tantas respostas quanto pessoas existentes no planeta! Mas, e para você, o que é a igreja? 
Essa perguntinha me perseguiu ao longo de toda a vida. É uma das principais perguntas que você tem de responder quando ingressar e também quando se formar no seminário, quando vai ser consagrado pastor, quando se candidata a missionário por alguma organização e em muitas outras ocasiões.
Isso acontece porque essa questão é de extrema importância, não só para a vida de um ministro religioso, mas para todos os que de alguma forma se envolvem com a igreja. As suas ações, pensamentos, emoções e todas as outras formas de relação com a igreja serão determinados pela resposta que você, consciente ou inconscientemente, dará a essa pergunta. E então, como você vê a igreja? O que é a igreja para você?
Hoje eu tenho uma resposta que gera em mim ação e paixão pela igreja. Quer saber o que é a igreja para mim? Bom, sabe quando o Super-homem, o Batman e outros super-heróis se aliaram para formar a Liga da Justiça? Ou quando os grandes heróis Marvel foram recrutados por Nick Fury para formar a equipe dos Vingadores? Então, isso para mim é a igreja: uma organização de super-heróis, liderados por Jesus Cristo, com a importante tarefa de salvar o mundo por meio dos super poderes dados pelo Espírito Santo a cada um deles! Nossa estratégia: seguir o exemplo e as ordens dadas por Jesus por meio do grande mandamento e da grande comissão! ”
Pode parecer bobo, superficial e infantil, mas essa visão trouxe a mim uma perspectiva apaixonante e dinâmica do que é a igreja! Tirou-me da passividade e transformou a minha relação para com a igreja! 
Quando eu era criança, odiava ir à igreja! Perguntava-me para quê ela servia! E chegava a triste e errônea conclusão de que, ir à igreja, é um sacrifício que temos de fazer para agradar a Deus! Mas não é isso que a Bíblia revela: 
“Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor” (Sl 122.1)
Tudo mudou em minha vida quando passei a ver a igreja sobre a perspectiva de uma escola de heróis. Passei a ter a satisfação que o salmista tanto exaltava em estar e fazer parte da casa de Deus.  
E você, tem sentido essa alegria? Estar na igreja é algo motivante e apaixonante ou é penoso para você? Qual é a visão e/ou perspectiva que você tem da igreja? Será que a visão e/ou perspectiva que você tem da igreja tem despertado alegria e prazer em fazer parte dela? Será que tem consciência da sua grande missão e responsabilidade ou tem-se portado de maneira passiva, indiferente ao que a igreja realmente é e faz?
É hora de nos atentarmos para o desafio de nossa responsabilidade! Certamente, só estaremos à altura do grande desafio missionário que o mundo apresenta quando cada crente cumprir seu papel e fazer com que as igrejas assumam a responsabilidade que lhes cabe. As igrejas precisam ser igrejas!

Super-Herói
(MIG)

Um super-herói eu queria ser
Ter super-poderes e o mal combater
Perigos enfrentar 
E o mundo inteiro salvar

Mas eu tenho outro tipo de poder
Que nenhum super-herói pode ter
Há palavras mágicas que se eu falar
Uma luz na escuridão farei brilhar:
Jesus te ama!

Não sou tão forte como o incrível Hulk
Nem lanço teias como o Homem Aranha
Mas sei que vidas eu posso salvar 
Se de Jesus eu falar!
Não sei voar como o Super Homem
Nem tenho aqueles acessórios do Batman
Mas sei que vidas eu posso salvar 
Se de Jesus eu falar!